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  • Blumenau: Crianças Mortas Na Creche São Enterradas Nesta Manhã


  • Quatro crianças morreram durante ataque, que aconteceu na manhã de quarta-feira (5)

Nesta quinta-feira (6) ocorre o velório das quatro crianças mortas após o ataque em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina. Em respeito ao momento de luto das famílias, os locais das cerimônias não serão aqui divulgados. 

Três vítimas foram veladas no mesmo local desde a madrugada e a cerimônia pode encerrar no final da tarde de hoje. Sob forte comoção, as pessoas se despediram de quatro inocentes, que são:

Bernardo Cunha Machado: 5 anos
Bernardo Pabst da Cunha: 4 anos
Larissa Maia Toldo: 7 anos
Enzo Marchesin Barbosa: 4 anos

O pai de Bernardo Machado recebeu as condolências dos seus colegas de trabalho da Marinha, um deles conhecia o garoto:

"Era um menino super extrovertido, super para cima, assim como o pai", disse o suboficial Carlos Martiniano.




Investigações


O prefeito da cidade de Blumenau, Mário Hildebrandt, compareceu ao velório como forma de apoio às famílias.

Segundo ele, as investigações ainda não terminaram e toda a inteligência da Polícia Civil está buscando informações sobre a motivação e se há outros envolvidos. 

Ao que tudo indica, é possível que o assassino tenha agido sozinho, mas isso será confirmado somente após a perícia em seu celular.  O homem de 25 anos pulou o muro da creche, matou quatro crianças entre 4 e 7 anos e feriu outras cinco, que têm quadro estável.

Ele tem quatro passagens pela polícia e deve responder judicialmente por ao menos oito crimes, sendo: quatro homicídios triplamente qualificados e quatro tentativas de homicídio triplamente qualificados.

Reunião Com Os diretores


O prefeito deve se reunir com diretores de escolas municipais, estaduais e privadas de toda a cidade. "O objetivo é traçar estratégias para o retorno às atividades na segunda", disse.

Mário também vai se encontrar com chefes das polícias Civil e Militar durante a tarde. 

"Nós queremos ampliar as ações de ronda, de presença da polícia nas ruas, para que a gente possa minimizar esse efeito de dor que os pais estão sentindo."